70% da população brasileira teve ou terá dores lombares
Você, ou alguém do seu convívio, já teve dores na região lombar?
É bem provável que sim. Há uma prevalência durante a vida de crises de lombalgia em torno de 60 a 70% das pessoas, de acordo com pesquisas.
Algumas dores têm origens não específicas (quando não há um fator predominante, ou quando são multifatoriais) ou mecânico-posturais (relacionadas à postura ou a atividades que gerem sobrecarga postural).
Algumas crises surgem de forma aguda, ou seja, dores fortes e às vezes incapacitantes, mas que em 90% dos casos passam após duas semanas, geralmente com medicação leve ou repouso.
A taxa de reincidência de quem já teve crises agudas, no entanto, é alta: entre 60 e 80% dos casos.
Ou seja, se você já teve dores lombares, é muito provável que surjam novamente. Para muitas pessoas, a lombalgia se torna crônica, interferindo na qualidade de vida.
Mas por que estas dores surgem?
Há diversos fatores que podemos relacionar, tais como: má postura, desvios posturais, longos períodos sentados ou em pé, excesso ou mesmo a falta de atividades físicas, além de fatores traumáticos ou ortopédicos, como hérnias de disco. Porém, um fator predominante é presente em quase 100% dos casos de lombalgia: falta de alongamento!
A região lombar é o centro de equilíbrio do corpo, onde a sobrecarga postural é colocada à prova.
Se não houver um equilíbrio entre os músculos que estabilizam e movimentam a coluna, a dor é quase certa. E uma lombalgia não se trata com medicamentos.
Eles certamente ajudam na crise aguda, mas se o problema é estrutural, a solução deve passar por uma mudança mais ativa do indivíduo, de atitude e de hábitos, e que envolva a prática regular de alongamentos. Quando bem executados e orientados, apresentarão um ótimo resultado.
Os Ásanas, as posturas físicas praticadas nas aulas de Yoga, trabalham um alongamento profundo de todos os grupos musculares do corpo, ajudando a prevenir futuras crises e ao mesmo tempo trabalhando de forma terapêutica nos casos em que as dores são mais frequentes.
Então, vamos praticar?
Dr. Paulo Sérgio Vicentin
Fisioterapeuta, Osteopata e Quiropraxista
CREFITO 234.841-F
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